Foi Batido Ou mexido? – Vive La Revolution 4

Opa!!! quase que não foi, mas acabou “fondo”. O post sobre a final da competição Grey Goose Vive La Revolution tá aí. Enjoy!!!

A final do campeonato Grey Goose, aconteceu no Cinema Reserva Cultural e tinha como inspiração filmes famosos de Holywood – entenderam? Inspiração, final no cinema, filmes famosos?

Ambiente bem inusitado no que se trata a campeonatos de coquetéis. Fiquei muito feliz em observar uma evolução dos competidores e também dos organizadores que estão de mentes abertas e buscando formatos e lugares diferentes para realização dos eventos. Afinal coquetelaria é alegria e não cerimônias aristocráticas cheias de rococós, esnobismos e pseudo monarcas, enfim. Além de tela de cinema e poltronas confortáveis o evento contou com coquetéis preparados com a Vodka Grey Goose, frutas e elementos naturais ao melhor estilo Dimitri Ambassador Grey Goose. (Ah não conhece? Dá um clique aí em baixo, que o “nego” tem classe a dar e vender.)

Gostaria mesmo de falar sobre todos os competidores e por isso começo me justificando logo ao início. Não dá, não é possível e que sirva de incentivo a todos. Falarei de tudo que chamou minha atenção e o que não gostei, nem comentarei.

-Será isso ser político, polido? Não acho que não...

Elogios a parte, deixo todos os leitores já avisados e atentos, tenho por costume elogiar e também fazer comentários um tanto ácidos, fica a dica. Se seu estômago for muito sensível pare agora, ou já pegue um copo com água e seu antiácido, para não derramar lágrimas  lamuriosas.

De trás para frente vou começar com o terceiro colocado ou melhor ainda, vou falar de dois competidores que não ganharam nada, a não ser experiência o que já é muita coisa. O estreante Daniel Soares e meu grande amigo Igor Bispo.

Daniel que ao que entendi, além de estreante no Vive La Revolution, era virgem de campeonatos. Escolheu um filme que contradizia sua pureza celibatária, no que tange competições. Escolheu o filme UMA LINDA MULHER. Acho que todos vocês lembram né? Aquele conto de fadas do baixo Augusta, a onde a menininha sofrida e sem opção oferece serviços de utilidade pública, se apaixona e casa com um homem para lá de rico e elegante.

Daniel com um estilo que me intrigou bastante. Demonstrou segurança e facilidade grande ao descrever e amarrar o contexto de seu drink ao tema escolhido. Com piadas e um jeitão de gigolo cafajeste de sotaque carioca. Cativou os espectadores enquanto falava eloquentemente e produzia seu coquetel com harmonia, entre falar e preparar simultaneamente. Infelizmente, seu coquetel estava longe do mérito de participar de uma competição de alto nível. Que fique claro, o coquetel não era ruim apenas estava no lugar errado, seria um sucesso se preparado em uma casa grande e popular que se encontra ao fim da Av. Augusta. Adocicado como era, não tenho dúvidas de que as meninas iriam adorar a fusão dos elementos com espumante e morangos. O famoso docinho alcoólico, gostosinho servido em uma taça flute.

Fiquem de olho nesse moço, com sua apresentação de estreia garanto a vocês que assim que ele acertar a mão vai estar apto a integrar a equipe de elite dos cariocas mixologistas que andam tascando todos os primeiros lugares das competições de coquetéis.

O incompreendido Sr. Igor Bispo e seu bigode de época, nos apresentou - em minha modesta opinião - um dos melhores coquetéis da noite, reproduzindo sua proeza da noite anterior criando um dos melhores coquetéis do campeonato, porém com uma apresentação muito melhorada. O tema do seu coquetel foi o filme APOCALIPSE NOW, que só pela escolha já poderia ter ganhado um prêmio. Sua pesquisa foi focada em ingredientes da cozinha asiática com foco em elementos característicos do Vietnã como Vinho de Sorgo (que eu vou falar logo à frente em outro post) e Açúcar de Palmeira pastoso. O coquetel estava muito bem equilibrado com amargor elegante e sabores leves, aromas complexos a frutas, caramelo e lembranças de vinho madeira. No corpo do coquetel leves resíduos de uma coage rústica, caracterizou de forma categórica a tipicidade das cozinhas e culturas asiáticas mencionadas por Igor, como a Thai e a do próprio Vietnã, fazendo um paralelo real ao filme que é para lá de forte e explicita rusticidade cultural da região. Segundo Igor sua principal fonte de pesquisa foi:  o Vietnã, para ser mais correto, mas aquele lance, o sudeste asiático divide muita coisa de cultura, principalmente gastronomia.

Drink Low in the Rising Sun

Bartender: Igor Bispo

60 ml GREY GOOSE La Poire

50 ml de suco de Mangosteen e Loquat

20 ml de infusão de Lima Kaffir e raiz de Duhrian

10 ml (borrifado) de Huangjiu (vinho de sorgo) e Duhrian

10g de açúcar de palmeira

 Recebi da assessoria de imprensa um texto objetivo sobre o primeiro colocado, o Sr Alan Souza...

ALAN SOUZA É O VENCEDOR DO 4º GREY GOOSE VIVE LA RÉVOLUTION

Alan Souza ganhou um prêmio de R$ 5 mil, além de uma viagem à França para o programa "Le Voyage" da GREY GOOSE, onde o visitante conhece os campos de trigo de Picardy e a fábrica de Cognac, e tem contato com pessoas especializadas em fazerem de GREY GOOSE, a vodka de melhor sabor do mundo, como o ‘Maitre de Chai’ François Thibault, que acompanha toda a destilação e mistura dos ingredientes, e o embaixador global da marca, Dimi Lezinska. O segundo lugar recebeu R$ 4 mil, e o terceiro, R$ 3 mil, além de certificados.

O desenvolvimento do coquetel, o sabor, a imagem, a apresentação, a postura do profissional e higiene foram os critérios da avaliação feita por júri especializado. O objetivo dos critérios selecionados é proporcionar a excelência da bebida desde o momento do preparo até a degustação.

Drink Vencedor - Joia Rara - inspirado no filme “Comer, Rezar e Amar”

Bartender: Alan Souza (RJ)

50 ml de GREY GOOSE L’Orange

40 ml de Punt & mes

30 ml de redução de cerveja de trigo, canela e baunilha

3 gotas de Bitter de Chocolate

3 gotas de Chuncho Bitter

Aromatizar com Triple Sec e Zest de Grapefruit

Decoração: 1 zest de laranja

Copo: Baixo

Abs, Rodolfo Sousa - BOB

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